terça-feira, 23 de novembro de 2010

E agora Aloisio? Vai explicar ou não?

Senador sob suspeita 

“Muitos critérios morais foram banidos das relações humanas e os níveis éticos cedem lugar ao arbítrio das paixões vulgares e do pior histrionismo de circo” 

Muito diverso da alocução falso moralista do recém eleito Senador de São Paulo, Aluisio Nunes Ferreira deve explicações à sociedade.

A sua passagem pela Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo se revelou um verdadeiro caso de policia; isso tudo, devido à sua relação íntima com o Sr. Paulo Vieira de Souza, o homem bomba dos tucanos paulista.

Fato esse que nos dá a sensação de que a Casa Civil do Governo do Estado se transformara num escritório de negociações nada Republicanas, digna da mais reles relação promiscua entre o poder público e seus fornecedores.

Cabe ao Senador eleito explicar as ações de seu pupilo político.

Paulo Vieira de Souza, vulgo Paulo Preto tem uma folha corrida muito peculiar, digna de um chefe de súcia onde o Ministério Público e a policia devem investigar.

È no mínimo constrangedor que um alto funcionário do governo tucano seja pego com uma jóia roubada e o pior, tentava negociá-la caracterizando crime de receptação.

Pior do que o delito praticado por Paulo Preto foi a pressão que tucanos fizeram para tentar abafar o caso, inclusive com a participação direta de Aluisio Nunes Ferreira, para que seu pupilo não fosse preso em flagrante.

Como se não bastasse, Paulo Preto carrega ainda a sina de ser arrecadador informal do PSDB, fato esse muito incomodo para a campanha do candidato derrotado à Presidência José Serra, pois consta que de um montante de 4 milhões, Paulo Preto não repassou absolutamente nada para as contas da campanha.

Outro fato a ser esclarecido é suas estripulias na esfera administrativa. Ao rejeitar as acusações sobre a suposta atividade de arrecadador informal do PSDB, o engenheiro estufa o peito para falar de suas qualidades de administrador probo e eficiente, porém diversas ações abertas pelo Ministério Público de São Paulo desde 2008 para investigar problemas em contratos do Dersa sugerem um quadro bem diferente do que pinta o ex-diretor.

Há, por exemplo, sete investigações em curso sobre irregularidades e superfaturamento no pagamento das indenizações de desapropriação de imóveis para obras como o trecho sul do rodoanel. Os promotores também apuram eventual prejuízo ao Erário na execução do contrato firmado com o consórcio responsável pela mesma obra, tanto na “metodologia empregada para a construção de pontes” como no “emprego de material diverso do ajustado”. O trecho sul do rodoanel custou aos cofres públicos R$ 5 bilhões.

Para agravar ainda mais as ações do pupilo do Senador vem a publico também que a empresa Peso Positivo que prestou serviço ao governo dos Tucanos na obra do Rodoanel é de propriedade da família do Sr. Paulo Preto, o que pode acarretar atos de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito ou favorecimento indevido.

Estes são apenas alguns fatos que evidenciam um pouco a caixa preta que é o governo do PSDB em São Paulo.

Cabe ao ex-chefe da Casa Civil esclarecer as ações de seu pupilo, uma vez que a sua relação íntima com o Sr. Paulo Preto coloca o seu nome sob suspeita.




Henrique Matthiesen

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